sábado, 17 de agosto de 2013

Texto resumo baseado no livro SHE – A Chave do Entendimento da Psicologia Feminina de Robert A.



 
 
 
 
 
 
 
1. OBJETIVO:

Uma interpretação baseada no mito de Eros e Psiquê, usando conceitos psicológicos junguianos.

 
2. INTRODUÇÃO:

 
A história de Eros e Psiquê é uma das melhores que se encontra para explicar a psicologia feminina. É um mito da era clássica grega, pré-cristão.

Como já vimos, os mitos retratam imagens coletivas, mostram coisas que são verdadeiras para todos os homens. São expressões de padrões psicológicos básicos.

Um mito pode ser uma fantasia, pode ser produto de imaginação, todavia é verdadeiro e real. Ele descreve níveis de realidade que incluem o mundo racional exterior, assim como o incompreensível mundo interior da psique de cada indivíduo.

Quando abordamos os aspectos femininos do mito Eros e Psiquê, estamos falando não somente da mulher, mas também da anima do homem, seu lado feminino. A associação pode ser mais óbvia para a mulher, por ser a feminilidade sua principal condição psicológica, porém existe também um paralelo com a anima do homem.

 
3. AS PERSONAGENS:


Psiquê é a mais nova de três irmãs; é a mais bonita e charmosa, mas a única solteira. Ela passou a ser reverenciada como a nova Afrodite. Sua origem é dada por uma gota de orvalho que caíra do céu sobre a terra (terra = consciente).

A natureza de Psiquê é virginal e pura, que é adorada, “mas não é cortejada”. Isto é uma experiência absolutamente solitária. Psiquê não encontra marido.

Neste sentido, há uma Psiquê em toda mulher, o que significa ser muito sozinha.

Toda vez que alguma mulher se vê solitária e incompreendida, quando percebe simpatia nas pessoas – mas acompanhada, a seu ver, de um ligeiro distanciamento – aí é que ela acaba descobrindo o seu lado Psiquê. E como dói! As mulheres tornam-se por vezes agudamente conscientes desse dolorido estado de alma, sem que consigam decifrar-lhe a origem, que nada mais é que o surgimento do lado Psiquê. Não há remédio. Este lado permanecerá, durante a vida de cada mulher, intocado, desligado e solteiro

Afrodite era considerada uma divindade arcaica da feminilidade. Nascida quando os genitais de Urano foram cortados e caíram no mar (mar = inconsciente).

Toda a mulher tem em si uma Afrodite, facilmente reconhecível, sendo suas principais características a vaidade, a luxúria permissiva, a fertilidade e a tirania, quando contrariada. Ela (Afrodite) está além de qualquer moralidade. Usa todas as armas para subjugar oponentes. Ela é de fato, uma verdadeira fêmea.

Muitos dos conflitos da mulher moderna se resumem na colisão de suas duas naturezas intrínsecas – Afrodite e Psiquê.

 
4. O MITO:

O rei, pai de Psiquê vai consultar um oráculo, que é dominado por Afrodite, para saber o que fazer para casar a filha. Afrodite, irada e com muita inveja de Psiquê, faz com que a resposta seja uma terrível profecia. A jovem deveria desposar a Morte, a mais horrenda e repulsiva criatura existente. A moça é acorrentada a uma pedra no alto de uma montanha e lá deixada para ser a presa dessa terrível criatura.

A donzela morre no dia do casamento, que também é um funeral. Isso é muito elucidativo.

Se se homenagear o elemento sacrifício do casamento, a alegria da união será possível. Afrodite não gosta que donzelas morram pelas mãos dos homens; não é da sua natureza submeter-se ao homem. Portanto a Afrodite, na mulher que se casa, ou estará chorando ou está encolerizada, ou então as duas coisas ao mesmo tempo.

Para que possa destruir Psiquê como queria, Afrodite pede a ajuda de seu filho, Eros, o deus do amor. Eros pode ser analisado sob muitos pontos de vista: pode ser o homem externo, o marido, o homem enquanto relacionado com uma mulher; ou pode ser visto como o animus da mulher, a sua masculinidade interior.

Afrodite manda que Eros faça Psiquê apaixonar-se ardentemente pelo repugnante monstro. Ele vai até a montanha mas, ao vislumbrar Psiquê, acidentalmente espeta o dedo em uma de suas flechas e apaixona-se por ela. Então decide em tomar a jovem por esposa e a leva ao vale do Paraíso. Lá ela encontra tudo o que deseja. Seu marido-deus vai ter com ela todas as noites, e faz-lhe uma única restrição: não deverá jamais olhar para ele nem fazer-lhe qualquer pergunta sobre seus atos. Psiquê concorda com essas restrições.

Por alguma razão, a Psiquê em toda mulher deverá passar por esse estágio, ainda que breve, no qual ela é totalmente subjugada pelo marido. É um estágio arquetípico que não pode ser evitado, e a mulher não precisa demorar-se nele.

Todo Eros imaturo é um fabricante de paraísos. É a criancice de Eros (o puer aeternus) que necessita deles. Há algo no inconsciente de um homem que deseja fazer um acordo com sua esposa para que ela não lhe faça nenhuma pergunta, não quer chegar em casa e ter um estorvo.

Todo paraíso tem sua queda, a sua serpente. O de Psiquê teve a inveja de suas irmãs. Mesmo sendo advertida por Eros, para não dar ouvido ao que suas irmãs diziam pois algum desastre poderia acontecer com a criança que esperava – nasceria mulher e mortal.

Mas na terceira vez que Psiquê se encontrou com as irmãs, elas lhe disseram que seu marido era uma serpente repugnante que iria devorar seu filho assim que nascesse. Mas havia um meio de detê-lo: Psiquê deveria tomar de uma lamparina de óleo e de uma faca para cortar a cabeça do monstro repugnante.

Assim que Eros dorme, Psiquê vai até ele e depara-se com a mais bela criatura, distraí-se e espeta o dedo numa das flechas de Eros, apaixonando-se por ele. Ao tentar escapar, uma gota de óleo cai sobre o ombro de Eros fazendo-o acordar. Percebendo o que havia se passado ele diz que irá puni-la e voa para longe.

As irmãs são aquelas vozes que resmungam sem parar, dentro de cada um. Mas há um lado positivo, elas despertam a consciência de Psiquê para conhecer Eros tal como era. As “irmãs” provocam evolução através de uma fonte inesperada; elas podem ser a sombra de Psiquê.

Eros fez o máximo que pôde para manter Psiquê na inconsciência, chegando a prometer-lhe o paraíso se ela não o fitasse. Dessa maneira, procurou dominá-la.

Um dos grandes dramas na vida interior da mulher ocorre quando ela desafia a supremacia do animus e diz: ”Eu vou olhar para você”. E quando ela o faz, vê algo acima do humano – um deus ou um arquétipo – e cai numa solidão intolerável.

Quando a mulher o animus, este não pode mais dominar sua Psiquê. Ela pode então relacionar-se com ele, deixando de lhe ser subserviente.

Um dos fatos mais gratificantes quanto ao simbolismo de nosso mito são os conselhos das duas irmãs, que Psiquê se arme de uma lamparina e de uma faca. Dois símbolos masculinos, com os quais a mulher deverá saber lidar, como fez Psiquê, e não como vemos na prática, primeiro a mulher usa a faca (uma torrente de palavras) e só depois usa a lamparina (capacidade de revelar o valor de seu homem com a lâmpada da sua consciência) para ver o estrago que fez. O toque de luz ou de conhecimento leva o homem a tomar consciência. Isso é uma das coisas que o faz temer tanto o feminino; a mulher ou a sua anima, muitas vezes leva o homem para um novo estágio de consciência.

Voltando ao mito, Eros ferido voa de volta para Afrodite. É o que a maioria dos homens fazem, somem por um certo período de tempo, ou seja, se recolhem. Ou o animus da mulher voa de volta ao mundo interior.

Jung disse que tanto o animus quanto a anima agem efetivamente dentro de nós como mediadores entre as partes inconscientes e conscientes de nossa personalidade. Assim, quando Eros retorna para Afrodite poderá mediar a favor de Psiquê.

Poder-se-ia dizer que para a mulher evoluir faz-se necessário libertar-se do domínio que seu componente masculino exerce sobre ela.

A mulher, no estado de possessão pelo animus, não tem consciência da atuação dele. Imagina que tal comportamento seja natural dela, originado de seu ego consciente. Mas nessas ocasiões o ego fica totalmente submetido ao animus.

No desalento de ter visto Eros voar para longe de si, Psiquê pensa em jogar-se ao rio. A cada vez que se vê em séria dificuldade, pensa em suicídio. Será que tal fato não aponta para uma espécie de auto-sacrifício – sacrificar um estágio de consciência em favor de um novo, que se aproxima?

Psiquê sacrifica-se, vai ao rio para entregar-se, talvez pelos motivos errados, mas com os instintos certos.

Pan com a ninfa Eco em seu colo, está sentado à beira do rio. Ao ver Psiquê prestes a jogar-se às águas, dissuade-a. Ele lhe diz que deve rezar ao deus do amor. Psiquê reza, e ao invés de ir diretamente a Eros pedir ajuda, percorre vários templos, de várias deusas. É por todas rejeitada, pois estas temem Afrodite e temem irá-la, ao proteger a jovem.

Finalmente Psiquê percebe que precisa dirigir-se diretamente a Afrodite, pois é ela que está de posse da solução para todos os seus problemas. Vai e ouve uma dura preleção, que a reduz a zero. Afrodite diz-lhe que ela não serve para nada, a não ser para lavar pratos, e que se existisse algum lugar para ela no mundo – coisa muito duvidosa – seria apenas para desempenhar tarefas muito subalternas, que é justamente o que ela, Afrodite, vai impor-lhe.


As quatro tarefas


Na primeira, Afrodite mostra a Psiquê uma enorme montanha de sementes de tipos variados e diz-lhe que elas deverão estar separadas e selecionadas antes do anoitecer; não o conseguindo, o castigo será a morte. Psiquê é abandonada à sua tarefa impossível, que aliás, ninguém conseguiria mesmo realizar. Senta-se, outra vez, imóvel, e põe-se a esperar.

Podemos presumir que Eros (como animus), já de volta ao mundo interior, seja capaz de interceder por ela, ajudá-la a encontrar a força e a sabedoria necessárias para a consecução das tarefas. Presumimos que é também através dele que as formigas ficam sabendo dessa primeira tarefa e selecionam as sementes. Quando Afrodite chega, ao final da tarde, com muita relutância, admite que o trabalho foi bem feito.

O monte de sementes simboliza as diversas tarefas diárias de uma mulher, organizando, classificando, separando e ordenando coisas. A mulher precisa desenvolver sua capacidade seletiva, pois com isso consegue vencer o obstáculo da variedade de tarefas. Talvez esse atributo de selecionar sementes faça parte da masculinidade interior da mulher – um eco de Eros.

O feminino na mulher ou a anima no homem precisa selecionar e retirar o material que está no inconsciente, para trazê-lo com ordenação e lógica para o consciente.

O componente masculino na personalidade tanto masculina quanto feminina lida com o mundo exterior; o feminino com o interior.

A segunda tarefa de Psiquê é a de buscar o tosão de ouro – a lã de ouro – de alguns carneiros que pastavam na margem oposto do rio. Deveria estar de volta antes do anoitecer, sob pena de morte. Como os carneiros são muito bravos, novamente Psiquê vai a margem do rio e pensa em suicídio, mas os juncos que margeiam o rio lhe dão conselhos – que ela espere o anoitecer e retire a lã que costuma ficar presa nos arbustos e galhos, por onde eles passavam. Poderia dessa forma obter lã suficiente para satisfazer Afrodite e não chamaria a atenção dos carneiros. A agressividade e a obstinação deles poderiam matá-la.

O carneiro representa (em vários mitos) uma poderosa força capaz de salvaguardar um indivíduo de uma situação ancestral que ponha em risco sua vida. Ele representa ainda uma força elementar, natural, com a qual se pode entrar em contato, algumas vezes, através de um arquétipo. Representa também uma força que pode manifestar-se inesperadamente como uma “entidade” invadindo uma personalidade. É um poder terrível.

O homem pode ter acesso à força-carneiro e pode, algumas vezes, ser dominado por ela, mas não deve identificar-se com ela.

Talvez a quantidade de lã e de Logos não seja, no mito, somente estipulada às mulheres, mas também aos homens. Podemos somente manejar uma porção tal de Logos que não vá causar uma explosão de poder, pois esta só nos irá destruir, pessoal ou coletivamente.

A terceira tarefa é a de que Psiquê deverá encher uma taça de cristal com a água do Estige, que é um rio circular, que depois de passar pelas regiões abissais do inferno, sempre retorna às suas origens. Por ser guardado por monstros perigosos, não há como aproximar-se dele o suficiente para recolher uma taça de água. Fiel à sua forma de reagir, Psiquê de novo se desestrutura e nem chorar consegue, antevendo sua derrota. É então que aparece a águia de Zeus, que retira a taça das mãos de Psiquê, voa até o centro do rio e de lá traz o cálice cheio para Psiquê, que assim vê completada sua tarefa.

Esse é o rio da vida com seus altos e baixos. Essa tarefa talvez nos mostre como a feminilidade deve relacionar-se com as infinitas possibilidades da vida. Psiquê só poderá encher uma taça de água de cada vez. A forma feminina de agir é fazer uma coisa por vez, e fazê-la muito bem feita. Não lhe é negada uma segunda, uma terceira, uma décima vez; mas é só uma taça por vez, com ordenação.

O mito nos mostra que um pouco de algo bom, desde que sentido com real consciência, nos será suficiente.

O ego humano pode ser comparado à taça de cristal (delicado e frágil). Se o ego-continente, tal como a taça, não se relacionar cuidadosamente com o belo mas traiçoeiro rio, poderá se estilhaçar. É necessário uma natureza-águia para ver claramente o lugar onde mergulhar no rio. Talvez também o ego possa ser aconselhado a retirar só um cálice por vez de partes do inconsciente ao consciente, para não se estilhaçar.

A quarta tarefa de Psiquê é a mais interessante delas todas. Muito poucas mulheres são as que conseguem atingir esse estágio de evolução, pois ele está muito além da vivência normal da maioria das pessoas.

Afrodite ordena à jovem que desça aos infernos para receber das mãos da própria Perséfone (a rainha de lá) um cofrinho onde ela guarda seu ungüento de beleza. Desta vez é uma torre que lhe dá as instruções para a sua jornada no mundo dos mortos.

Ela deverá levar, na boca, duas moedas; e dois pedaços de pão de cevada nas mãos. Deverá recusar prestar ajuda a um homem coxo que lhe pedirá para apanhar a lenha que caiu do lombo de seu jumento. Uma das moedas ela dará ao barqueiro que faz a travessia do Estige. Deverá recusar-se a salvar um homem que se está afogando. Não deverá também intrometer-se com as três tecelãs do destino. Uma das fatias do pão ela deverá jogar a Cérbero, o cão de três cabeças, guardião das portas do inferno, e enquanto as cabeças brigam para abocanhar o bocado, ela entra. Deverá recusar-se a comer qualquer coisa que não for comida simples, enquanto estiver no reino dos mortos. No caminho de volta o procedimento será o mesmo.

Nenhuma mulher deverá empreender essa quarta tarefa antes que tenha reunido as forças necessárias nas três anteriores, e tenha um guia.

É necessário, em primeiro lugar, encontrar a torre apropriada, que pode ser um elemento masculino, uma edificação, uma reunião, um conjunto de leis, uma tradição, um sistema.

A primeira coisa que Psiquê precisa aprender é a refrear sua generosidade: dizer “não” ao homem coxo e ao afogado (mas só durante seu atual estágio de crescimento).

O mito nos diz que a mulher não deve fazer o bem, indiscriminadamente, neste estágio de sua vida. Fazer o bem, no sentido coletivo, é particularmente proibido. Isto porque a quarta tarefa requer para si própria todos os seus recursos e todas as suas energias.

Psiquê também deve recusar-se a tomar parte na tessitura do destino, mas que mulher resiste a interferir na tessitura do destino do mundo? Especialmente na vida de seus filhos ela não deveria interferir. Ela lhes seria mais útil se cuidar de seu próprio destino.

Psiquê então enceta a jornada através do mundo dos mortos. Como instruída recusa um banquete que Perséfone lhe oferece. Em algumas civilizações, fazer uma refeição em algum lugar significa ter laços com o lugar, família ou situação.

Psiquê obtém o cofre com ungüento de beleza e volta, fazendo exatamente como lhe foi instruído. Passa por todas as provas e dificuldades e, de repente, faz algo curioso e tolo. Questiona-se a respeito do ungüento: se ele é tão precioso para Afrodite, por que não seria bom para ela também? Abre o cofre, mas o que escapa de lá não é um sono da beleza e sim um sono de morte. Cai no chão como morta. Eros, então, voa até ela, tira-a do estado em que estava, coloca o sono de volta no cofre e o fecha. Depois, então, leva Psiquê ao Monte Olimpo. Eros fala com Zeus, que concorda que Psiquê seja transformada em deusa. Afrodite não faz objeção alguma e aparentemente está satisfeita. Todos os deuses concordam também e os dois jovens se casam. Ela dá à luz uma menina chamada Prazer.

O ungüento da beleza pode significar a preocupação feminina de ser bela, atraente, fisicamente desejável. Mulheres existem que tendo aberto o cofre “morreram”, incapacitaram-se para manter relacionamentos reais, dada a preocupação com superficialidades.

A morte psicológica, como sendo a passagem de um nível de evolução a outro, é um símbolo comum a mitos e sonhos. Morremos para o velho self e renascemos para uma nova vida.

No começo, Psiquê era uma criatura adorável, feminina e ingênua. Para conseguir um novo degrau em seu desenvolvimento e uma nova vida, fora-lhe estipulado, pelo oráculo e pela evolução, morrer para a preocupação pueril – talvez narcisista – com sua beleza , inocência e pureza, e aprender a lidar com as dificuldades da vida, incluindo seus lados escuros e feios, e a lidar com suas próprias potencialidades adultas.

Psiquê trabalhou para executar as três tarefas, conseguindo por meio delas uma conscientização mais ampla, mais detalhada em seu autoconhecimento. Finalmente, confrontou-se com a tarefa da individuação, plenitude, inteireza. Isto requereu uma descida às regiões abissais do inconsciente, do Hades, que só pôde ser empreendida depois de ela ter controle bastante para trabalhar conscientemente.

Tendo procurado o núcleo de seus problemas nas profundezas de seu inconsciente, Psiquê regride ao seu estado anterior de consciência, abrindo o cofre. Isto nos revela o lado humano de Psiquê, onde as falhas fazem parte da evolução.

Eros – o animus – é capaz de salvar o ego e elevar Psiquê outra vez a uma nova vida, em um novo plano de existência. Ego e animus, agora, mantém um relacionamento adequado, pleno e total.


5. Conclusão:

Este mito nos mostra a jornada da individuação da mulher, com as dificuldades que ela encontra para harmonizar o ego e o animus, sua pureza e prazer.

domingo, 23 de junho de 2013

ATITUDES ELEGANTES


“Os mínimos detalhes, aquilo que somos e fazemos, tudo é captado e percebido por atentos olhares...”.

Um olhar, uma palavra, uma expressão... Nossos mínimos movimentos transmitem e denunciam de forma instantânea, muito do nosso conjunto de hábitos e até pensamentos. Ao longo da vida, seja por uma herança de costumes, por convivência ou pela própria construção. Vamos formando uma espécie de “código” pessoal de comportamento que traduz de forma peculiar e extremamente subjetivo o modo como nos relacionamos e interagimos com o meio envolvente.

Errado pensa aquele que acredita que possamos passar despercebidos. Os mínimos detalhes, aquilo que somos e fazemos, tudo é captado e percebido por atentos olhares (conhecidos ou anônimos) que estão permanentemente prontos a julgar.

A elegância, embora seja perceptível de forma concreta, está mais próxima do abstrato por estar intimamente ligada aos sentimentos e estado de estado de espírito. Roupas, acessórios e adereços até poderiam ser pensados como fatores que conduzem a elegância, mas esta não é um produto e não está a venda nem mesmo na mais cara das lojas, por mais “elegantes” que sejam. Isto porque a verdadeira elegância é sublime e brota de dentro do indivíduo, de forma natural e espontânea, não podendo ser forjada com artificialidade e desinteresse.

Não é atoa que pessoas muito bem vestidas e letradas conseguem ser deselegantes (às vezes ao extremo) em função basicamente do seu comportamento. A situação inversa também ocorre: certas pessoas mesmo vestidas de forma básica e despojada criam em torno de si uma verdadeira aura de elegância facilmente percebida pelas pessoas com as quais mantém contato.

As diferenças podem ser gritantes, o que é prova definitiva de que o comportamento é tudo. A seguir algumas dicas:

· Desenvolva e procure manter o bom relacionamento com as pessoas.
· Sorria com mais freqüência e espontaneidade.
· Seja educado e cortês com as pessoas.
· Não fale alto em demasia e procure respeitar cada ambiente.
· Incorpore ao seu vocabulário palavras gentis.
· Elimine: a arrogância que tanto afasta as pessoas e aprenda a exerce o respeito e a humildade.
 Seja uma pessoa elegante!


Antônio Carlos Rodrigues
 

domingo, 5 de maio de 2013

Benefícios da GLUTAMINA

Glutamina é o combustível preferido de células no sistema imune: linfócitos e macrófagos (as células que lutam contra infecções e ajudam a eliminar escombros celulares).

Em um estudo de corredores de maratona, os atletas que ingeriram glutamina até 2 horas depois do término da maratona sofreram mais baixa incidência de infecções que o grupo de placebo (81% contra 49%).

Este aminoácido potencializa o sistema imune e ajuda a lutar contra potencias infecções ou doenças, até mesmo em indivíduos que não se exercitam.

Em casos de overtraining combinado com descanso insuficiente ou estresse excessivo, o sistema imune fica deprimido e há maior necessidade de suplementos de glutamina.


Funções metabólicas da glutamina

  • É um componente das proteínas e peptídeos no corpo.
  • Intervém no equilíbrio de ácido-base por ser feita de amônia.
  • É um precursor dos açúcares de amino.
  • Intervém na desintoxicação de substâncias.
  • É um transportador de nitrogênio aos tecidos (junto com alanina, é a combinação principal que transporta nitrogênio do músculo para os diferentes órgãos).
  • É regulador da síntese de glicogênio no fígado (é um aminoácido glicogênico).
  • É combustível respiratório para alguns tecidos: intestino delgado e células com um ‘turnover’ rápido (células endoteliais, células dos túbulos renais, linfócitos e fibroblastos).
  • Em determinadas situações de estresse, a homeostase de glutamina é alterada semelhantemente ao metabolismo celular normal, enquanto aumenta a necessidade de glutamina acima da capacidade que o corpo possui para sintetizá-la.

 Glutamina como combustível do cérebro

  • Glutamina é um nutriente de cérebro e, especificamente, intervém no uso de glicose pelo cérebro.
  • Glutamina cruza a barreira cérebro-sangue.
  • Uma vez lá, é convertida no aminoácido ácido L-glutâmico.
  • Assim, a glutamina proporciona uma fonte útil de energia para o cérebro.

 É um aminoácido que favorece a hidratação

  • Glutamina aumenta o volume da célula muscular promovendo a hidratação de seu interior (estimula a célula para capturar água).
  • Este processo está ficando conhecido como ‘voluminização celular’.
  • O aumento da hidratação do interior da célula não significa aumento na retenção de liquido, que está fora da célula, o que provocaria um aspecto flácido indesejável.
  • Embora não esteja perfeitamente claro o modo com o qual a glutamina alcança estes efeitos, alguns cientistas propuseram que o estado de hidratação das células seja fator crítico na manutenção da massa muscular.
  • Uma célula completamente hidratada é fundamental para evitar o catabolismo.

Glutamina e a recuperação de glicogênio depois do treino


Glutamina também pode contribuir para a recuperação de glicogênio muscular depois do treinamento, quando os níveis de glicogênio diminuíram ou foram depletados.

Em estudo executando na Universidade de Pádua, Itália, os investigadores descobriram que a glutamina tomada com o polimento de glicose provocou o acúmulo de glicogênio no fígado e nos músculos esqueléticos.

A conclusão mais importante deste estudo foi que a glutamina provou ser tão eficiente quando a solução de polímero de glicose, aumentando o glicogênio muscular depois de ter sido depletado pelo exercício.

A ingestão do polímero de glicose produziu elevação grande nos níveis de insulina que durou 30-90 minutos, enquanto a glutamina não mostrou efeito nos níveis de insulina.

Este estudo sugere que comer um alimento rico em proteína e em suplemento de glutamina é potente estimulante da re-síntese de glicogênio muscular.


Glutamina no regulamento de glicose


A glutamina pode se converter em glicose sem modificar os níveis de hormônios no plasma.

Estudo na Universidade de Roschester, Nova Iorque, EUA, demonstrou a importância da glutamina como regulador da glicogênese (asíntese de glicose).

Por não produzir incrementos no níveis de insulina, a conversão de glutamina para glicose não produziu efeitos lipogênicos (acúmulo de gordura).


Função da glutamina na recuperação pós trauma


Numerosos estudos demonstraram que a glutamina é particularmente importante depois de uma intervenção cirúrgica ou traumatismo.

Estudo recente em pacientes operados de hérnias, os indivíduos receberam 0,285 gramas de glutamina por kg de peso corporal ou um placebo. Os pacientes que foram administrados com glutamina demonstraram equilíbrio de nitrogênio superior em relação ao do grupo de placebo.

Há vários estudos que sugerem que a glutamina preserva a massa muscular em pacientes com queimaduras.

Fonte : http://www.marombapura.blog.br/glutamina-informacoes/beneficios-da-glutamina-no-organismo/

FARINHA DE BANANA VERDE - EU ADERI !!!!!

banana verde - Foto Getty Images

Controla e previne o diabetes

De acordo com o nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, a farinha de banana verde é uma aliada para pessoas com diabetes por ser um alimento de baixo índice glicêmico. "Isso significa que a quantidade de glicose que esse alimento libera no sangue ao ser digerido ocorre de forma lenta e gradual, mantendo os níveis de glicose no sangue controlados", explica. Por conta disso, o organismo preciso liberar uma quantidade menor de insulina para que a glicose seja corretamente absorvida pelas células, contribuindo para a prevenção do diabetes e ajudando no controle de quem já possui.
                   
bolo de banana - Foto Getty Images

Melhora o trânsito intestinal

Pelo fato de ser digerida apenas no intestino delgado, o amido resistente da farinha é suscetível à fermentação pelas bactérias do colón. "Esta fermentação resulta na formação de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), que possuem um papel muito importante na nutrição das células intestinais", afirma o nutricionista Israel. Dessa forma, a farinha de banana verde estimula o desenvolvimento da flora intestinal, melhorando o seu funcionamento, ajudando na digestão e prevenindo problemas como prisão de ventre.
 
barriga - Foto Getty Images

Ajuda a evitar câncer de intestino

O amido resistente presente na farinha de banana verde é digerido pelo nosso corpo como uma fibra insolúvel, e como tal auxilia no trânsito intestinal. "Ao melhorar o funcionamento do intestino, também atuamos no tratamento e prevenção de quadros como diarreia e constipação, além de prevenir o desenvolvimento de doenças como o câncer de intestino", afirma o nutricionista Israel.
 
mulher comendo iogurte - Foto Getty Images

Dá saciedade

"Por atuar como uma fibra, o amido resistente atrasa o tempo de absorção dos nutrientes pelas células intestinais, o que traz uma maior sensação de saciedade", explica o nutricionista Ricardo Zanuto, de São Paulo. Para quem está de dieta, a farinha de banana pode ser uma aliada, já que essa saciedade adia a fome e evita os lanches fora de hora.
 
mulher mostrando os bíceps - Foto Getty Images

Fortalece a imunidade

Pouca gente sabe, mas uma flora intestinal funcionando tem um importante papel na prevenção de doenças. De acordo com a nutricionista Cristina Grandjean, do Spa Fazenda Igaratá, em São Paulo, ao estimular o crescimento da flora intestinal benéfica, você intensifica sua capacidade de combater bactérias que entram em nosso organismo por meio da alimentação. "O amido resistente serve como alimento para as bactérias do intestino, que dessa forma se reproduzem com mais facilidade e ajudam a estimular o sistema imunológico."
estetoscópio e coração de borracha - Foto Getty Images

Reduz os níveis de colesterol

Para entender o mecanismo de ação da farinha de banana verde na redução do colesterol, primeiro é preciso saber que muito do colesterol presente em nosso corpo é produzido pelo próprio fígado, para ajudar na digestão de gorduras. "Depois de ser usado na digestão dos alimentos, ele volta para o fígado, onde deve ser reabsorvido para produzir uma nova bile", explica o nutricionista Israel. Se a flora intestinal não estiver funcionando como deveria, o colesterol não é absorvido e vai para a corrente sanguínea, elevando os níveis da substância no sangue. "A farinha de banana verde reduz a produção de colesterol pelo fígado e ainda auxilia na sua eliminação, impedindo que ele se acumule no sangue, diminuindo o risco de doenças cardio vasculares."
menina com dor de cabeça - Foto Getty Images

Alivia os sintomas da TPM

A banana é rica em vitamina B6 e triptofano, substâncias necessárias na síntese de serotonina, um neuro transmissor que promove sensação de bem-estar. "Por conta disso e do seu teor de fibras, a farinha de banana melhora o humor e ajuda a diminuir ou até eliminar o inchaço e as cólicas", explica a nutricionista Cristina.
 
idosa se exercitando - Foto Getty Images

Ajuda na prevenção da osteoporose

O amido resistente da farinha diminui o pH intestinal quando digerido, favorecendo a absorção de alguns nutrientes, entre eles o cálcio. "Se aliarmos o consumo adequado de fibras e cálcio, facilitaremos a absorção desse nutriente, contribuindo para a prevenção da osteoporose", diz o nutricionista Israel. "Além disso, a banana é rica em fósforo, um mineral importante para a formação da matriz óssea que, consequentemente, auxilia no fortalecimento dos ossos", completa Ricardo Zanuto.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/15976-sete-beneficios-da-farinha-de-banana-verde-para-a-saude

domingo, 24 de março de 2013

Novidades na linha Jequiti Óllio !!!!

 
Olha que orgulho, minha amiga de infância sendo Capa da Revista Semente Jequiti !!!
 
Conheça aqui, em primeira mão, detalhes da Linha Óllio:
 

Tomar um banho caprichado e um pouquinho mais demorado é uma delícia, mas às vezes a rotina transforma esse ato tão especial em um gesto distraído e apressado.
Para tornar o banho um momento de relaxamento e reencontro consigo, a Jequiti redesenhou toda a linha Óllio, mantendo lançamentos de sucesso de 2012 e trazendo novas embalagens em tons quentes, que remetem ao aconchego. E aqualidade continua a mesma que você já conhece!
As fragrâncias exclusivas são: Provocante (Pimenta Rosa e Canela), Apaixonante (Flor de Cerejeira e Cacau), Sedutor (Amêndoas e Jasmin), Sensual (Amêndoas e Frutas Vermelhas),  Envolvente(Amêndoas e Rosas), Marcante (Castanha e Baunilha).
A linha Óllio promove uma hidratação nutritiva e prolongada com óleo de semente de uva, que deixa a pele macia e aveludada. O óleo forma uma película protetora e retém a água, pode ser usado em peles secas e oleosas, em homens e mulheres, no inverno ou no verão. Para aproveitar o melhor que a linha Óllio tem a oferecer, leia a nossa matéria sobre a maneira correta de usar óleos de banho.
Fale com a Consultora Adriana Ferreira (adri_lindinha@hotmail.com) e garanta estes grandes lançamentos do ciclo 04/2013 que perfumam o corpo promovem uma mistura de sensações.

Fonte: http://www.jequiti.com.br/blog/novidades-na-linha-jequiti-ollio-1238#.UTDNGjsPb1M.email

domingo, 27 de janeiro de 2013

Pele de Pêssego !!!!







Pele linda. Limpar, hidratar e proteger do sol. Esses são os três cuidados básicos para deixar a pele do rosto em dia. Siga os 10 passos para ficar de cara limpa!


1. Tem que lavar o rosto duas vezes por dia com sabonete específico para o seu tipo de pele.

Uma sugestão é deixar o sabonete facial na prateleira do box. Quando for tomar banho –  – já está ali pertinho do xampu. Assim não dá para esquecer de lavar o rosto com o produto adequado. Tem nas perfumarias, drogarias e supermercados alguns tipos que limpam e esfoliam ou limpam e hidratam.

2. Não saia de casa sem usar filtro solar. Hoje muitos potinhos combinam hidratante ou base com FPS. Outros até têm ativos clareadores que amenizam manchas e previnem o envelhecimento da pele. Aplique logo depois de lavar o rosto e, de preferência, 40 minutos antes de se expor ao sol. Lembre-se que as luzes do escritório, do shopping, da faculdade e até da padaria causam danos à pele. Para não esquecer de usar esse produto, deixe-o ao lado da escova de dentes.

3. A pele oleosa precisa ser lavada, geralmente, mais de uma vez ao dia e não exige hidratantes em excesso. E escolha sempre produtos em forma de gel ou livre de óleo.

4. A pele seca, ao contrário, necessita de muita hidratação e produtos com consistência de loção ou creme, tanto os sabonetes como os hidratantes. Produtos em gel, com álcool na fórmula, ressecam. Evite também lavar o rosto com água quente, pois ela é prejudicial.

5. Para a limpeza, você pode usar um sabonete facial líquido ou em barra. Há também esfoliantes de uso diário que removem células mortas e impurezas profundamente.

6. O jeito certo de fazer a limpeza diária: umedeça previamente a pele e realize movimentos circulares, do queixo em direção à testa. Depois enxágüe com bastante água.

7. Procure produtos multifuncionais, como hidratantes e maquiagem com FPS. Você economiza tempo, movimento e espaço na bancada do banheiro.

8. Você pode optar por filtro solar tonalizante, que além de proteger, disfarça algumas marcas, como manchinhas causadas pelo sol e cicatrizes de acne, dispensando o uso de muita maquiagem.

9. Jamais durma com a pele maquiada. É sério, sua preguiça deve ter esse limite. Existem produtos que removem tudo num piscar de olhos.

10. Faça limpeza de pele freqüentemente (de acordo com o que o especialista recomendar), com uma esteticista, que pode ser indicada por um dermatologista. A medida evitará o excesso de oleosidade e ficará muito mais fácil fazer o ritual diário.

MANHÃ: lavar e aplicar protetor solar (ou hidratante com FPS)
NOITE: lavar e aplicar hidratante indicado para o seu tipo de pele (ou anti-rugas, caso você precise)


Fonte : http://itodas.uol.com.br/beleza/10-passos-para-ficar-com-o-rosto-perfeito-1196.html